Os animais de estimação proporcionam felicidade, auxiliam na recuperação de doenças e ajudam no desenvolvimento infantil.
Nos dias atuais, os pets já são parte integrante das famílias. Pesquisa realizada pelo IBGE revelou que os lares brasileiros abrigam 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos, com a quantidade de cães superando a de crianças. Eles recebem mimos, cuidados e atenção como qualquer outro membro da família. Apesar de alguns animais ainda estarem em situação de risco e sofrerem maus-0tratos e abandono, a realidade está mudando – e não é por acaso. Já é sabido que os bichinhos são mais que especiais na convivência com o ser humano, pois, além de serem excelentes companheiros, eles promovem nos seres humanos efeitos terapêuticos cientificamente comprovados. Cães, gatos, chinchilas, pássaros, peixes, coelhos ou pets exóticos: todos eles são muito valorizados na relação homem-animal.
DA DEPRESSÃO AO CÂNCER
A convivência com o animal de estimação aumenta a produção e liberação da dopamina e serotonina, substâncias químicas responsáveis pela sensação de prazer e felicidade. Dessa forma, reduzem o risco de depressão. Os pets auxiliam ainda no controle da pressão arterial, colesterol e triglicérides, evitando problemas coronários. Os cães, em específico, conseguem até mesmo detectar alguns tipos de câncer e alerta os seus donos sobre o problema. Para chamar a atenção, eles procuram passar a patinha ou a cabeça nos locais afetados.
PETS TERAPEUTAS
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é aplicada como técnica complementar no tratamento de lesão cerebral, esclerose múltipla, Alzheimer, distúrbios mentais, hiperatividade, autismo, síndrome de down e deficiências motoras. Em geral, o paciente tem o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que oferece todo o suporte necessário. Alguns hospitais já até permitem a visita dos peludos, desde que com a autorização do paciente.
Esse contato contribui para a humanização hospitalar, resulta na aceitação do tratamento proposto pelo profissional de saúde, incentiva a luta pela vida, desenvolve a autoestima e até melhora o quadro clínico, estabilizando a doença ou melhorando os sintomas. A fim de estar pronto para o trabalho voluntário, o bichinho precisa passar por um treinamento especial. “Qualquer animal pode ser um terapeuta, desde que interaja co as pessoas, em especial com as crianças, sem apresentar euforia, agressividade ou medo. Não existe uma raça específica para o trabalho. Porém, os cães da raça Golden Retriever e Labrador se apresentam em maior número para a função, por serem dóceis e de fácil adaptação”, informa a veterinária Mara Rubia Mayorka.
A veterinária esclarece ainda que os animais precisam estar com a saúde perfeita. Por isso, passam por exames, vacinação e vermifugação, frequentam o dentista e são consultados por especialistas comportamentais, que os treinam para não lamber e não fazer suas necessidades me qualquer lugar.
FIM DA SOLIDÃO
Os pets também são uma ótima companhia, em especial para os idosos que moram sozinhos. Com um bichinho em casa, eles sentem vontade de viver mais e com qualidade, porque sabem que um ser necessita deles para tudo. Os cães de pequeno porte, como os das raças Pug e Lhasa Apso, são boas indicações. Essas raças interagem com o tutor de forma delicada, sem que ele corra risco de escorregar e cair após uma brincadeira. Os cachorros e também podem ser facilmente guiados em caminhadas, o que ajuda a livrar a pessoa do sedentarismo e possibilita que o pet também se exercite.
Fonte: Revista Drogarias Ofertão – Agosto/Setembro 2017
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